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28 de outubro de 2008

Aprendendo a usar o banheiro: passo a passo

Aprendendo a usar o banheiro: passo a passo


Aprender a usar o banheiro é um processo relativamente simples. Composto dediversas etapas, a criança pode levar alguns dias ou alguns meses paraaprender. Se você souber esperar o momento certo, o processo será muito maistranqüilo para ambos. É uma conquista dela, não sua.


Para que a criança aprenda a usar o banheiro, é preciso que você a ensine.Diga a ela quais são as etapas: avisar que precisa ir ao banheiro, despir-se,limpar-se, dar descarga e lavar as mãos. Cada uma dessas etapas leva algumtempo. Por isso, lembre-se de reforçar o sucesso da criança com elogios aofinal de cada etapa. A atitude da criança e o domínio da etapa anterior dirãoquando ela estará pronta para aprender a próxima etapa. A meta final éimportante, mas as pequenas conquistas também são. Lembre-se: o sucessoinicial depende da criança entender o uso do banheiro, não de aprender tudo deuma só vez. Fale claramente o que espera dela. Para isso, siga estes passos:


1. Compre um peniquinho. Muitas crianças sentem-se mais seguras sentadaspróximas do chão, pois assim não têm medo de cair do vaso ou dentro dele. Seo seu filho ficar com medo do peniquinho, não o force. Guarde-o por um ou doismeses e dê um tempo para a criança acostumar-se com a idéia de usá-lo.Deixe-a à vontade.


2. Deixe a criança se acostumar com o peniquinho. Permita que ela observe,toque e sinta-se à vontade com o peniquinho antes de usá-lo. Além disso,deixe que a criança sinta que o peniquinho é dela.


3. Coloque-o em um lugar conveniente para a criança. O peniquinho não precisaficar restrito ao banheiro. Leve-o para a sala de brinquedos, para o jardim ouonde quer que a criança estiver brincando. Permita que ela tenha acesso a elequando quiser.


4. Para começar, deixe a criança sentar no peniquinho uma vez por dia, semtirar a roupa, criando assim uma rotina. Deixe-a livre para sair quando quiser,sem forçá-la a ficar.


5. Quando a criança já estiver acostumada a sentar no peniquinho vestida,deixe que ela o faça sem roupa. Esta é a etapa que ajudará a criança a seacostumar à idéia de tirar a roupa antes de usar o banheiro.


6. Quando a criança evacuar na fralda, despeje as fezes no peniquinho enquantoela observa, pois assim ela verá que é ali o seu lugar. Explique que openiquinho é o lugar para onde devem ir as fezes e a urina. A criança deveentender a importância de colocar as coisas no lugar certo.


7. Seja paciente e positivo. Com o tempo, a criança acabará aprendendo a usaro banheiro.



Outras dicas úteis:


* Vista sua criança com roupas fáceis de tirar e colocar. Ajude-a aaprender a despir-se e a vestir-se, pois isso faz parte do aprendizado. Assimque seu filho estiver acostumado a sentar no peniquinho vestido, experimentedespi-lo.


* Estimule a imitação. Com a criança ao seu lado, sente-se no vaso edeixe que ela se sente no peniquinho.


* Seu filho deve aprender a usar o banheiro sentado. Inicialmente, tantomeninos quanto meninas devem sentar no vaso. Se começarem a aprender a urinarde pé, talvez os meninos não queiram se sentar para evacuar.


* Observe a criança. Caretas, resmungos e a famosa "dancinha"podem ser sinais de urgência em usar o banheiro. Quando observar essesmovimentos, pergunte se ela está com vontade de ir ao banheiro.


* Pergunte, também, se ela quer que você desabotoe suas calças.Ofereça-se para lembrá-la sempre que precisa ir ao banheiro. Só o faça seela consentir.


* Elogie a criança. Não deixe de elogiá-la quando ela lhe disser queestá com vontade de ir ao banheiro, mesmo que a iniciativa tenha sido sua.


* Deixe ela dar descarga, mas só se ela quiser. Há crianças que ou nãogostam do som da descarga ou têm medo; fique atenta. Além disso, tenteconsolá-la se ela ficar triste ao ver as fezes desaparecerem no vaso.


* Cuide da pele do seu filho. A probabilidade de desenvolvimento deassaduras devido à umidade ou ao contato com as fezes é a mesma de quando eleera bebê. Sua pele deve estar sempre limpa e seca; por isso, troque-o comfreqüência. Deixar a criança molhada para ela aprender a usar o banheiro nãoé um método adequado.


* Quando o seu filho estiver usando o peniquinho várias vezes por dia,talvez tenha chegado a hora de começar a usar calcinha ou cueca. Comececolocando-os apenas durante uma parte do dia. E, como a fralda pode dar muitasegurança à criança, não apresse o processo. Você pode usar calcinhas ecuecas descartáveis como parte do processo de transição, mas não serecomenda seu uso no início do treinamento. Mais tarde, quando a criançademonstrar que está pronta para seguir em frente, elas podem ser mais úteis.


* Converse com as pessoas que ajudam a tomar conta do seu filho. Não deixede comunicar seus planos de tirar a fralda da criança às pessoas com quem elafica em sua ausência -creche, avós, babá. É importante que elas saibam quevocê quer tirar a fralda do seu filho. Assim, durante o dia, a criança podereceber as mesmas mensagens que recebe de você à noite ou durante o fim desemana.


* Acidentes são normais. Às vezes, a criança não consegue segurar aurina e as fezes. Não se preocupe porque isso é natural e faz parte doprocesso de aprendizado. Se a criança se habituar a segurar a vontade de ir aobanheiro, acabará tendo prisão de ventre, o que pode tornar doloroso oprocesso de ir ao banheiro. Se seu filho tiver prisão de ventre, converse com opediatra. Quando as fezes estiverem mais moles, converse com seu filho ediga-lhe que ir ao banheiro não dói. Além disso, lembre-se de ofereceralimentos ricos em fibras. Você também deve se habituar a comê-los porque as crianças aprendem com o exemplo dos pais. Dê muita água. É importantíssima para facilitar o amolecimento das fezes.



12 de outubro de 2008

DINAMICA PARA REUNIÃO DE PAIS

Desenvolvimento:Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na lousa.Coloque a música Peixe vivo para eles ouvirem e peça que cantem juntos...


Entregue aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que desenhem um peixinho, como desejarem... (coloque à disposição lápis preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.) e depois recortem.



Peça que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no aquário.Após todos fixados, peçam para que eles observem o que realizaram e manifestem o que entenderam sobre a atividade. Deixe-os à vontade para falar.



Se necessário, conduza a conversa para o lado da moral, da ética, do respeito às diferenças individuais.
Pergunte: Todos os peixinhos estão iguais?
Por que são diferentes?

Porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades diferentes, conhecimentos diferentes.

Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado?

Por quê?Porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por caminhos diferentes, viemos de famílias diferentes etc.

Mas, apesar de todas essas diferenças, todos são iguais nas suas necessidades de sobrevivência.

Como podemos transferir essas idéias para a vida escolar?

O que o aquário representa?

Quem são os peixinhos?

Como convivermos, sabendo lidar com essas diferenças, em casa e na escola?

E assim por diante, de acordo com o retorno dos pais.

As dinâmicas na sala de aula têm uma boa aceitação por parte dos pais e facilitam muito a relação escola-pais.



Final da reunião:Não finalize a reunião sem antes perguntar aos pais se eles têm alguma sugestão para melhorar a escola e como podem fazê-lo.



Agradeça a participação e se possível não os deixe sair sem uma pequena lembrança desse dia.

8 de outubro de 2008

SUGESTÕES DE TECNICAS

ATIVIDADES QUE FORAM EXPOSTAS PARA O MOMENTO CULTURAL 2008.
MASSINHA
AREIA COLORIDA



BARBANTE E SEDA AMASSADA


DESENHO COM CANETINHA E LAPIS



DESENHO NO STENCIL
DESENHO LAPIS AQUARELA
MOSAICO
DESENHO NO STENCIL
DESENHO NO CAMURÇA COM GIZ DE CERA





SAUDADE


Miguel Falabella
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, Do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada; se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco de melancia; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donald's; se ele continua amando; se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; não saber como frear as lágrimas diante de uma música; não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos.
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer...
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler.

2 de outubro de 2008